i.

Chegou um novo diário às bancas. Chama-se i e vem com a promessa de revolucionar o modo como recebemos e descodificamos a informação. E a bem da verdade, era preciso. O Público, o DN, o JN e outros jornais diários estão instrumentalizados quer pelas cores políticas, quer pela necessidade da lógica da notícia espectacular. Os primeiros tentam a toda a força fazer valer as correntes ideológicas que os regem, os segundos tentam ser o mais invasivos e absurdos em nome do falso interesse do que noticiam.
Voltemos ao i, que numa primeira leitura atenta me parece fugir daqueles dois tipos de jornalismos.
É certo que vida não está fácil para os jornais diários não gratuitos, mas vale muito a pena olhar para uma bancada de jornais e ver um produto que se destaca. Tanto o formato como o design são uma lufada de ar fresco. Parece um suplemento de um outro jornal, mas com o conteúdo diário, variado e que interessa. Está por isso dividido em apenas 4 secçoes: Opinião, Radar, Zooom e Mais.
Segundo o director, Marim Avillez Figueiredo, "a Opinião orienta raciocínios, o Radar mostra o que se passa, o Zoom explica e descodifica...e uma zona única que se chama apenas Mais...é tudo o que o transporta para a dimensão mais privada da sua vida."
Aconselho que comprem o i na sua versão impressa e que visitem o site que a complementa aqui.
Eu vou continuar a comprar para poder comprovar todas as primeiras impressões.